Nos últimos anos, os smartwatches se tornaram extensões do smartphone — medindo batimentos cardíacos, rastreando passos, exibindo mensagens e até permitindo chamadas. Mas essa conectividade constante tem um preço: a sensação de nunca estar realmente offline.
O smartwatch intensifica o ciclo de atenção fragmentada. “Você não apenas carrega o celular no bolso, mas o tem literalmente no pulso. É uma vigilância constante”, por isso troquei meu smartwatch da Amazfit que utilizei anos, por um relógio simples da Casio e sinto cada vez mais a liberdade da escolha., sem tela acessa mas o principal motivo foi a ansiedade pelas notificações, com isso também consegui de fato um detox de notificações no celular, isso me trouxe atenção, foco e o principal, ansiedade bem controlada.
A simplicidade
Em contrapartida, os relógios tradicionais oferecem algo raro: silêncio. Sem vibrações, sem luzes, sem interrupções. Para muitos, eles representam um retorno à atenção plena e à estética clássica. Relógios tradicionais, sejam analógicos ou digitais têm registrado aumento nas vendas, especialmente entre jovens adultos que buscam equilíbrio entre tecnologia e bem-estar.
O detox digital no pulso
A mudança também reflete um movimento maior de “detox digital”. Pessoas estão desinstalando apps, limitando tempo de tela e, agora, repensando os dispositivos que usam. O relógio tradicional virou símbolo desse novo estilo de vida — mais contemplativo, menos reativo.
O futuro do tempo
Isso não significa o fim dos smartwatches. Eles continuam úteis para atletas, profissionais da saúde e entusiastas da tecnologia. Mas o surgimento de uma nova consciência sobre o uso da atenção pode transformar o mercado. Talvez o futuro não esteja em mais funcionalidades, mas em menos.
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Se você também sente que está vivendo em modo avião, talvez seja hora de olhar para o pulso e se perguntar: o que você quer que ele diga — “você tem uma nova mensagem” ou simplesmente “são 10h15”?

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